segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Enquanto isso...

Taca a mãe pra ver se quica

Dr Silvana e Cia



O mundo anda muito louco 
Nada mais me espanta, nada mais me espanta 
Se eu te contar essa estória 
O cabelo levanta, o cabelo levanta

Tacaram uma pedra no meu telhado 
Não sei qual é o vizinho que comigo implica 
Olhei lá pra cima, muito irritado 
E disse taca a tua mãe pra ver se quica

Taca a mãe pra ver se quica 
Taca a tua mãe pra ver se quica 
Taca a mãe pra ver se quica 
Taca a mãe também!

De repente eu escutei um berro 
Uma velha gritando, uma velha gritando 
Agarrada a porta da janela 
E alguém a empurrando, alguém a empurrando

A velha aterrisou no meio da sala 
Te juro, por milagre não empacotou 
Com medo do incidente fui fazer minha mala 
E te confesso a velha não quicou!

Taca a mãe pra ver se quica 

Taca a tua mãe pra ver se quica

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Lula, Dilma, Nietszche e outros grandes pensadores

Lula matou Nietszche! E matou Marx, e matou mais um monte de filósofos e grandes pensadores, que se eu fosse citar todos, nem caberia neste post. Como foi? Eu lhes digo: devagarzinho...do bom-jeito malandro, como se fazem as coisas por aqui! "Eu não sei de nada"...e levou-se no bico... como o velho título "E o vento levou"...
Agora, continuará. Se fosse mesmo um filme, seria alguma coisa como "Guerra nas estrelas (eu sou seu pai...)". Dilma deve distribuir os cargos para os 18 primeiros meses de seu mandato ainda no dia de hoje...quem será, hein?!
Comentários à parte, continuo com saudades de um bom partido político. Daqueles com militância, com ideologia, com motivos para existir, e isso não era coisa só de nome não. Por exemplo: partido azul, mas que gosta do rosa, não deveria chamar partido azul...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Discórdia do Trem "Bala"

De Campinas, no interior de São Paulo, até a capital fluminense, o primeiro trem de alta velocidade (TAV) do País vai cortar 38 municípios numa grande trilha de 511 quilômetros (km) de extensão. No meio do caminho, vai atravessar - e modificar - paisagens exuberantes, reservas ambientais, condomínios de luxo, prédios públicos e comunidades carentes. Vai encontrar também moradores confusos, agricultores assustados e prefeitos descontentes com o traçado, dispostos a tudo para evitar os estragos que o projeto pode trazer ou para abrigar uma estação da ferrovia - forma de compensar os prejuízos.
Com o trajeto referencial (que servirá de base para os consórcios) em mãos, a reportagem do Estado percorreu todas as cidades atingidas pelo projeto, cujo processo de licitação vai começar no dia 29 e terminar em 16 de dezembro, se o governo federal não decidir adiar o leilão. O ponto de partida do poderoso trem-bala, que alcançará até 350 km por hora, será praticamente ao lado da imponente Estação Ferroviária de Campinas, que protagonizou os anos dourados do transporte de passageiro sobre trilhos no Brasil. O local foi entroncamento de diversas ferrovias, como a Paulista, Mogiana, Sorocabana e Ramal Férreo Campineiro. Hoje o prédio, de 1884, abriga a Estação Cultura (Secretaria Municipal de Cultura).
Em Campinas, o trem não causará grandes transtornos. Ele vai acompanhar o traçado da antiga linha da Fepasa até o trevo da empresa Bosch. Dali passará pelo Aeroporto de Viracopos, onde haverá uma estação ferroviária. Depois atravessará uma área invadida, bastante precária, e chegará a Itupeva, onde começa a incomodar. O traçado do trem passa em cima do loteamento da Fazenda da Grama, uma área nobre onde está sendo construído um condomínio de luxo, diz o diretor de Obras do município, Francisco Adolfo de Arruda Fanchini.
Pelo mapa referencial, a portaria e uma das mansões já construídas teriam de ser desapropriadas. Detalhe: um terreno no condomínio custa em torno de R$ 500 mil. Para completar o pacote, o trem tornará inviável o projeto de construção de um campo de golfe na cidade, cujo terreno já foi comprado por quase R$ 1 milhão, e atinge diretamente uma área industrial. A prefeitura já propôs dois novos traçados para evitar os prejuízos. Quem não vai gostar muito é o município vizinho.
"Sugerimos que o trem cruze a Rodovia dos Bandeirantes, passe pela cidade de Vinhedo, onde não tem áreas ocupadas, e vá para Viracopos. Na outra alternativa, a sugestão é fazer esse traçado e incluir uma parada para atender a região dos parques (Hopi Hari, Wet"n Wild e o Outlet Premium). Do jeito que está não trará benefício nenhum para os moradores daqui."
Em Caieiras, a 35 km da capital paulista, o TAV vai encontrar um prefeito em pânico com o empreendimento. "A linha vai passar dentro do centro nervoso da cidade, que já convive com uma linha da CPTM", afirma Roberto Hamamoto. A convite do prefeito de Jundiaí, ele participou da audiência pública realizada na região com o objetivo de esclarecer as dúvidas sobre o projeto.
Para sua surpresa, Hamamoto descobriu que o trem não apenas vai dividir a cidade como vai passar em cima da nova sede da prefeitura, em construção desde 2008 numa área de 6 mil metros quadrados. Os estragos não param por aí: o traçado atinge também um hospital, uma escola e a delegacia da cidade, além de imóveis de baixa renda. "Minha preocupação é que o dinheiro que essa população mais pobre vai receber por suas residências (de baixa renda) não dê para comprar outro imóvel na região. Para onde essas pessoas vão?"
A sugestão do prefeito é que o trem seja subterrâneo, como vai ocorrer em São Paulo e Guarulhos. Nas duas cidades, que terão paradas no Campo de Marte e no Aeroporto de Cumbica, a maioria dos 50 km de linhas será construída embaixo da terra. "As obras de superfície são mais baratas, mas há uma série de outras questões que têm de ser avaliadas na hora de fechar um projeto. Nos trechos de São Paulo e Rio, por exemplo, além da questão do som, há o perigo de ataques ao trem ao passar por áreas consideradas de maior risco", afirma o diretor do Departamento de Engenharia de Mobilidade e Logística do Instituto de Engenharia, Vernon Kohl.
Na avaliação dele, porém, o maior risco do projeto não está na engenharia, altamente capacitada para ultrapassar obstáculos. O principal problema é a questão ambiental, já que o trem vai passar por regiões complexas. É o caso, por exemplo, do município de Santa Isabel, a 57 km de São Paulo, onde 82% do território é considerado área de manancial.
"Qualquer obra na região precisa passar por rígido processo ambiental e nem sempre é aprovada", afirma a secretária de Governo e Coordenação, Maria Angela Sanches. Ela conta que o trem-bala vai atingir antigas pedreiras (concedida de acordo com regras ambientais antigas) que empregam um número grande de pessoas na cidade. Mas também vai cruzar o condomínio de luxo Aralu, deixando os moradores sem saída para as principais rodovias do Estado.
Em São José dos Campos, o foco da discórdia é o Banhado, cartão postal do município que vai virar área de proteção ambiental. Ali, o trem-bala vai circular por meio de pontes e atravessar o centro em um grande túnel. O local tem sido frequentemente visitado pelos estrangeiros, que estudam o TAV. "Os últimos a passarem por aqui foram os franceses", conta Seu Lino, um guardador de carros que acompanha todo o vaivém do local. Para compensar os impactos, São José dos Campos disputa com outros municípios do Vale do Paraíba a construção de uma estação. Na briga, estão Jacareí e Taubaté.
Enquanto isso, Aparecida já tem parada garantida. O traçado do trem, contudo, passa apenas nas cidades de Potim e Guaratinguetá. Uma das duas cidades receberá a estação, de onde será feito um ramal para a Basílica, um importante centro de peregrinação do País. Mas, se os comerciantes estão otimistas com o progresso que o empreendimento poderá trazer, os agricultores e pecuaristas não podem nem ouvir falar da passagem do trem. A região é uma importante produtora de arroz e de leite.
"Todos os dias chegam vários agricultores desesperados aqui em busca de informações sobre o trem, que vai passar em cima de suas propriedades", conta a secretária da Associação Agropecuária e Sindicato Rural de Guaratinguetá, Marcia Valença. "Já vi gente passar mal por causa desse projeto", diz ela, que também sentirá os efeitos da obra. O TAV passará ao lado de sua casa.
O trecho paulista do trem-bala termina na charmosa cidade de Queluz. No município, de 11 mil habitantes, o povo está pouco interessado se o trem-bala vai ou não passar pela cidade, que hoje é rasgada pela Rodovia Presidente Dutra. "Não vai mudar em nada nossa vida", diz Vicente Vale, morador da cidade. Isso até as obras começarem. 

Carga Tributária Brasil x BRICS

O Brasil é o país que tem a maior carga tributária entre os Brics (grupo formato por Brasil, Rússia, Índia e China). O total de impostos, tributos e contribuições recolhidos no País é de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Na Rússia, a carga é de 23% do PIB, na China é de 20% e na Índia, país cuja estrutura tributária é a mais parecida com a brasileira, o total da arrecadação corresponde a 12,1% do PIB. Os dados fazem parte do levantamento "Carga Tributária no Mundo - Um comparativo Brasil X Brics"
o problema não é o tamanho da carga tributária no Brasil, mas sim a qualidade do uso dos recursos arrecadados. Ainda assim, de acordo com o estudo, o Brasil leva alguma vantagem sobre seus parceiros do BRIC, tanto do ponto de vista dos avanços dos instrumentos arrecadatórios, quanto da distribuição dos recursos arrecadados. "Hoje, reconhecidamente, a aparelhagem de arrecadação do Brasil é bem melhor do que a de outros países".
"Apesar de o Brasil ter a carga tributária mais elevada entre os Brics, isso não significa que a estrutura seja pior. Mas também não é reflexo de crescimento, já que a Índia tem uma carga tributária menor e também tem apresentado taxas expressivas de crescimento"

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tropa de Elite - Indicadores

A Revista Veja edição da semana de 10-11-2010, publicou um artigo de capa, sobre o filme Tropa de Elite 2.
Independente do filme em si, se bem dirigido, se bem atuado, comentários a esse respeito eu não tenho (é que ainda não consegui sala disponível para ver o filme, e a versão pirata confesso que não sou adepto), mas o que diz a revista que realmente chama a atenção e nisso eu acredito, é que o filme tem batido recordes de bilheteria, e anda prestes a se tornar o mais visto título brasileiro nas telonas.
Indicador notado pela revista, e comentado a respeito, é o fato de o Capitão Nascimento, agora Tenente-coronel, ser ovacionado em quase todas as seções do filme, e despontar como um exemplo a ser seguido. A revista exagera e menciona: PRIMEIRO HERÓI BRASILEIRO. Claro que a gente entende o sensacionalismo, porque afinal de contas a revista tem que vender, mas temos outros heróis em nossa história, por favor não vamos nos esquecer.
O fato marcante de tudo isso é o mais gritante, e o que me faz escrever para chamar a atenção: Falta gente honesta no nosso cotidiano. O povo está gritando nas suas entrelinhas: Precisamos de gente com MORAL, gente inflexível à corrupção, gente de conduta séria. Claro que o estereótipo citado é um homem público, e o vemos na Polícia, mas onde estão os capitães-nascimento da política, por exemplo? Por falar nisso, começou a dança das cadeiras no jogo do poder...PT x PMDB (quem venceu as eleições a gente já sabe, mas quem vai mandar mesmo é agora que vai ser decidido)!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Crackolândia Ou Zumbilândia

Confesso que ontem á noite, assisti ao "Profissão Repórter" estarrecido. Chocante foram as imagens, e tamanho o nível de comprometimento da equipe em mostrar como é a realidade dos frequentadores do local denominado de "crackolândia", no centro antigo da cidade de São Paulo, onde usuários de droga se reunem em grupos da ordem de mais de centena de pessoas para usarem drogas, à luz-do-dia!
Me pergunto: se todo mundo sabe, se a polícia entra e saí do local a todo momento, se até o jornalismo amador (por favor, amador aqui é totalmente sem qualquer interesse de desmerecer o trabalho realizado, mas não é o Globo Repórter e sim o veículo de estagiários de jornalismo da Globo) consegue mostrar o que se passa naquele inferno, porque nossas autoridades não fazem nada para dar um basta?
Deixe-me ver: ainda no mês passado, ouvi de profissionais da área social que "atualmente os códigos civis e estatuto da criança, juntamente com as varas de família, são geradores de trabalhos sociais realizados em conjunto, atuando ao mesmo tempo na base familiar, no contexto social, na ressociabilização do individuo". Será que alguém pode, por favor, fazer mais por aquelas pessoas? Falta dinheiro para isso? Parece que emprestamos algum no mês passado ou retrasado para o FMI, não foi?
Alarmante ainda, é dizer que eu, simples turista no atributo das minha profissão, comumente chamado de "viajante", vi com meus próprios olhos, situação semelhante em BH, em Brasília, em Goiãnia e em Salvador. E olha que eu viajei pouco!
Repito palavras já ditas anteriormente: precisamos de instituições fortes, bem-treinadas, bem-remuneradas e muito bem-motivadas para findar um absurdo como aquele da matéria do jornal de ontem.

Toc, toc, toc... quem bate? É a COPA!!!

Novamente, saudações!
Será que os nossos governos se esqueceram de que o tempo não pára? Pois é... tem sempre um dia vindo logo após o outro, e independente de eleição, tempo nublado, BRIC ou qualquer outra coisa que se puder citar, o dia da COPA do Mundo no Brasil, vai chegar. E como vai ser? Será que vamos fazer feio frente ao resto do mundo, ou vamos varrer os problemas para debaixo do tapete e deixá-los lá enquanto o mundo assiste a COPA?
Li um único noticiário sobre o fim de semana. Os dados:
Feriado prolongado tem 2557 acidentes de transito
Marginal Tietê tem 12,3km de lentidão
Problema operacional afeta circulação de trens no Rio
(www.noticiasuol.com.br)
Ainda mais, tem notícia que nem se fala mais, de tão rotina que se tornou, exemplo: arrastão na Rio x Santos, na altura de Duque de Caxias - RJ, praia fechada para banhistas em Praia Grande - SP, Demora nos aeroportos, e por aí segue.
Cadê o ciclo de investimentos contínuos que o nosso governo prometeu? Ficou por isso mesmo?
Vamos acelerar o PAC, gente!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quando falta o "lobby" correto...

Estava eu aqui pensando: porque é tão dificil importar no nosso país? Ah...deve ser por causa da balança comercial...
Que nada! Patavinhas, se me entendem... o mercado de exportação é explorado por empresas comerciais, tão focadas no lucro empresarial quanto as empresas de importação o são. E tem mais: maioria das vezes, as empresas de importação são as únicas no sistema que realmente estão pensando numa evolução interna, ou seja, são as únicas saídas tangíveis ao país, em termos de evolução industrial e da capacidade produtiva. Explico: a dita balança comercial é mantida hoje a duras penas de exportações de commodities, que em miúdos significa exportação de matéria-prima para algum país "mais industrializado" que vai beneficiar, agregar valor, transformar em produto e vender ao restante do mundo, incluindo nós mesmos como prováveis compradores... Daí consiste em falar: quem é o verdadeiro vilão da história (e com "H" mesmo, porque é fato vivido desde nossos primórdios como nação)? A empresa que importou uma máquina das mais industrializadas e automatizadas que existem, ou aquela que mandou toda a produção de minério embora, quando ela própria tinha condições de transformar isso em aço vender no mercado internacional por preços até cem vezes maior?
Convido você, leitor, a erguer uma bandeira de basta para esta propaganda que dita que devemos exportar a todo custo. Ou realmente aquela empresa exportadora de minério (somente para dar exemplo claro de um tipo de commodittie exportado) não tem condições de importar máquinas suficientes para beneficiar este aço aqui no Brasil?
O Governo deve tirar as garras de cima dos importadores, e permitir o livre comércio entre as nações. Não digo aqui que a empresa exportadora é menos importante que a importadora, mas é que é muito mais dificil importar. Exemplo claro é o NovoEx... se faz tudo online, prático, rápido, "on-line"... E pra importar? Como é que faz mesmo? Os regulamentos não são os mesmos, praticamente falando? Então porque não tem acesso online? E o tal do Radar? Era pra que mesmo...

NovoEx "Atenção Exportadores"

A implantação do novo módulo do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), denominado Siscomex Exportação Web (Novoex), está marcada para o dia 17 de novembro, segundo publicação do Diário Oficial da União. O Novoex substituirá o módulo atual do Siscomex Exportação, lançado em 1993.
A modernização do sistema se fez necessária diante do expressivo aumento das exportações brasileiras nos últimos anos e do surgimento de novas tecnologias de comunicação e informação, além da defasagem tecnológica do sistema atual.
Com a mudança, o sistema para o comércio exterior poderá ser acessado diretamente na Internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais nos computadores dos usuários.
Além disto, o novo sistema migrará da plataforma do Sistema de Informações do Banco Central do Brasil (Sisbacen) para a plataforma do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Pelo Novoex, serão efetuadas apenas as operações comerciais (Registros de Exportação (REs) e os Registros de Crédito (RCs)), sendo que todas as operações aduaneiras continuam a ser realizadas da mesma forma nos sistemas da Receita Federal.

domingo, 14 de novembro de 2010

Tempos de oposição

Ando com uma saudade latente, e hoje parei pra pensar: que saudade é essa?
Fiquei lembrando do tempo em que existia em nosso país uma tal parcela da população chamada de "oposição".
Vou explicar: almoço na casa do cunhadão, domingão, e eu resolvi dar uma cutucada nas sobrinhas adolescentes, e de quebra no tal cunhado que foi PT de carteirinha nos bons tempos de Lula do PT, falando sobre as prováveis atitudes da nossa futura presidenta, Sr. Dilma. Eis que o assunto morreu ali, sem retórica, sem direito a réplica nem nada.
Pensei comigo: há alguns anos, um assunto desses virava diálogo pra lá de hora, onde cada um colocava um pouquinho de suas opiniões, e o tema seguia. Será que o futuro é tão certo assim? Resposta: não...o que tem faltado em nossa história contemporânea é justamente isso... as pessoas simplesmente não se importam mais.
O que falta então? Aí é que mora o problema. Há bem pouco tempo atrás, as escolas preparavam os jovens para pensar sobre o país, e esse mesmo jovem, ouvia constantemente que um grupo ou outro reinvindicava ações sobre os temas pertinentes, e as pessoas se engajavam nisso com afinco, e havia um fundamento para sempre existir alguém que se opunha, e alguém que se importava, de modos que os detentores da SITUAÇÃO pensavam "muitas vezes" antes de tomarem qualquer atitude.
Faz tempo que decidi dizer a todos que não faço parte de assuntos políticos, e há tempos me digo neutro em "conversas sobre política". Acho que essa é a raíz do nosso mais novo problema: todo mundo foi condicionado a falar ao mesmo tempo "não participo de assuntos políticos", e assim o país segue numa mão única, onde não existe OPOSIÇÃO.
Isso é um perigo para um país como o nosso, onde anda faltando liderança política, e onde anda faltando firmeza de caráter e de opinião. Devemos nos questionar mais sobre alguns assuntos, ou sobre a falta deles. Faz tempinho que estamos sendo negligentes e não nos importando mais com nossas reais necessidades. Ouvi um amigo dizer um dia desses, citando Platão: é alto o preço pago pelos homens que não se interessam por política...serem governados por homens interesseiros, ou seja, o desinteresse do homem de bem nos assuntos políticos, dá margem aos maus políticos para governarem. Será que estamos deixando nossos interesses de lado e dando margem para maus governantes? A resposta está aí...

sábado, 13 de novembro de 2010

Só pra constar... "A Origem"

Quem assistiu ao novo (nem tão novo assim) filme de Christoper Nolan, nomeado de A Origem, pode entender o valor de uma idéia! No filme, os personagens invadem os sonhos das pessoas, para roubar os segredos destas, mas neste mesmo filme, em determinado momento, os personagens têm que invadir os sonhos de alguem e lhe imputar uma idéia. "Quando a idéia é implantada no subconsciente de uma pessoa, ela pode mudar a vida dessa pessoa".
O poder de uma idéia é inegável. Uma boa idéia, bem desenvolvida no subconsciente de uma pessoa, pode nortear esta pessoa para o caminho do sucesso. Mas, se a idéia não for suficientemente desenovlvida, pode ao mesmo tempo acabar com essa pessoa. Normalmente, no decurso natural de cada ser, as idéias por ele assimiladas e por ele desenvolvidas, são congruentes às capacidades mentais e às capacidades fisicas dele próprio. Exemplo claro disso, é quando nos deparamos com alguma situação em que paramos e refletimos: porque não tive essa idéia antes? Normalmente, a idéia é isso: fruto do meio em que ela se desenvolveu. Somente alguns gênios vão além.
Independente da idéia, o importante é o desenvolvimento que se dá a ela. Portanto, devemos ter cuidado com as idéias que temos, e principalmente com as idéias que damos aos outros.

Alternativa ao Dólar

"Desde 2009, estamos chamando o BRIC para substituir o dólar nas transações. É um trabalho de convencimento", afirmou o Presidente Lula.
Segundo o presidente da Associação brasileira de comércio exterior (Abracex), Roberto Segatto, o único jeito de o Brasil conseguir encarar os EUA e a China é equipando o seu pólo industrial e reduzindo os impostos por meio de uma reforma tributária eficiente.
"Duas medidas são extremamente necessárias para amenizar os efeitos da queda do dólar, quer na importação ou na exportação, a primeira é a imediata renovação do parque industrial que apresenta média superior a 15 anos na tecnologia aplicada à produção. A segunda medida seria a redução da carga tributária que incide na produção média de 40%, como também a mão de obra, que chega a ultrapassar 100% do valor do salário. Portanto, uma política industrial que tivesse essa meta, e, que poderia também incentivar a importação de máquinas e equipamentos totalmente isentos de tributos, sem sombras de dúvidas iria possibilitar uma maior competitividade e amenizar a valorização do real frente ao dólar. Dessa maneira poderemos encarar os Estados Unidos e a China", relata Segatto.


Commodities
O preço alto das commodities agrícolas deve elevar a produção brasileira e os investimentos no setor agrícola do País. A afirmação é do analista da Cerealpar, Steve Cachia. Ele afirmou ainda que isso deverá ocorrer a partir da capitalização maior do agronegócio brasileiro, quando começa o período forte das exportações e pagamentos de safra no país, no início do ano que vem.
"O Brasil, como grande produtor e exportador, vai ser estimulado a produzir cada vez mais e continuar atendendo importadores como os países árabes", afirma Cachia.
"O açúcar está com o melhor preço dos últimos trinta anos. O algodão está com o melhor preço de todos os tempos." A maioria das commodities, entre elas a soja e seus derivados, está voltando aos patamares de 2008.

Comércio Exterior - Prioridade de Dilma

O início do próximo governo irá incentivar o comércio exterior. A afirmação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O governo da presidenta eleita Dilma Rousseff deve estimular cada vez mais o comércio internacional", declarou Lula.
A confirmação dessa meta veio com o anúncio durante a reunião do G-20, no qual os líderes do Brasil e da Coreia do Sul se comprometeram a dobrar o comércio bilateral e os investimentos nos próximos cinco anos, informou hoje o gabinete presidencial de Seul. "O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, pediu ao presidente Lula e a Dilma para fortalecerem as relações entre os dois países a fim de impulsionar suas atividades econômicas", informou a Dow Jones.
O Brasil é o maior parceiro comercial da Coreia do Sul entre as nações da América Central e do Sul. Atualmente, montadoras e siderúrgicas sul-coreanas estão desenvolvendo projetos em grande escala no País.
Outro fator que deve aliviar os empresários do setor internacional é a alegação de Lula de que irá combater as "deslealdades" dos Estados Unidos e da China, com relação a questão cambial. "O Brasil deve reagir às ações isoladas dos Estados Unidos e da China de desvalorização de suas moedas", disse o presidente ao completar "nossa principal briga é com os Estados Unidos e a China. Não dá para continuar do jeito que está com a guerra cambial. O que nós queremos é que os Estados Unidos valorizem a moeda deles e não desvalorizem como estão fazendo agora", acrescentou, lembrando que a desvalorização do dólar leva ao desequilíbrio da economia global e é prejudicial para os empresários do setor exportador brasileiro.
O presidente ressaltou que o Brasil adotou as medidas adequadas para impedir o avanço da crise financeira mundial. "O Brasil já está tomando as medidas que tinha de tomar. O Brasil não tem de ter medo de fomentar cada vez mais o comércio internacional. Nós temos condições de exportar mais no ano que vem".
Segundo Lula, o governo brasileiro deve assumir o papel de "mochileiro" para vender os produtos nacionais no exterior. De acordo com ele, a conduta não pode ser passiva. "A gente não venderá, se ficar em Brasília chorando. A gente tem de colocar nossos produtos como se estivessem em uma mochila."
O presidente defendeu a retomada das discussões sobre a sugestão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que outras moedas, além do dólar, sejam adotadas nas transações comerciais. Lula disse que os países que integram o BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - buscam alternativas ao uso do dólar.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Radar, criado para ser gargalo

No atual contexto de modernização apresentado pela Receita Federal, no âmbito do cumprimento do seu papel mais inerente e importante de sua filosofia de trabalho "prover recursos para o Estado e União...", criou-se o Radar: sistema de controle aduaneiro, criado para evitar fraudes no mercado internacional, e para permitir o controle das empresas do comércio internacional. Cá entre nós, melhorou, inegávelmente... quem se lembra ainda daqueles cartões de credenciamento impressos em papel cartolina, que tinham que ser reconhecido assinatura e levados à SRF para alteração ou inclusão de um Despachante Aduaneiro (de quem aliás ainda existe muito para falar) como representante legal no Siscomex, e simplesmente permitir que o tal profissional pudesse despachar em nome do importador? Pois é... hoje está melhor, sem dúvida.
O que não entendo, e quero frisar aqui é porque cargas d´água, ainda existe a necessidade de tanta documentação e perde-se tanto tempo analisando-se estes documentos? Será que num mundo moderno como o que vivemos não existe uma forma de tornar a obtenção de tal "autorização de importador e exportador" uma coisa automática? Por exemplo: é uma empresa idônea, declarante de seus impostos, pagante de seus impostos, está devidamente registrada nas juntas e órgãos necessários? Então pode operar no mercado internacional e pronto. Porque tantos documentos? Para ficarem parados na burocracia, criando vagas onde não se necessitam de profissionais? Falo isso, simplesmente pelas tres ou quatro DRF´s que conheço. Só nelas, umas vinte pessoas a menos poderiam ser necessárias, e esse pessoal poderia estar em diligencia fazendo mais pelo nosso país. Deixem as empresas que precisam operar internacionalmente ao crivo do sistema, e trabalhem na excessão da regra. Ó meros mortais...

Entendendo um pouquinho esse negócio de BRIC

Brasil, Rússia, Índia e China formam o Bric, bloco das economias emergentes que tende a substituir a liderança das atuais potências de países com menor tamanho e população. 
A China é quem possui hoje a maior população e os mais acelerados ritmos de crescimento. A Rússia despontou quando sua economia entrou em bancarrota e passou de uma economia estatizada e planificada a um regime de livre empresa privada. 
A China vem buscando combinar comunismo e mercado. No entanto, na medida em que este "combinado" se mostre inviável, o dragão do Oriente poderá acabar prisioneiro de suas próprias chamas e queimado por uma forte tensão social interna.  
Índia e Brasil, diferentemente de Rússia e China, nunca tiveram economias nacionalizadas planificadas por um partido comunista único. Ambas sempre foram repúblicas capitalistas. A democracia multi-partidária sempre caracterizou a Índia desde sua independência, há seis décadas, e o Brasil desde há mais de um quarto de século. 

Prós e contras

A Índia é o único dos quatro países do Bric que tem o inglês como língua oficial. O Brasil. por outro lado, tem as suas próprias vantagens. De todos os Bric, é o único que é homogêneo linguisticamente (mais de 99% de sua população fala português) e que carece de qualquer tensão armada a nível interno ou externo – enquanto que todos os outros três Bric têm problemas limítrofes, choques inter-étnicos, separatismos e insurgências. 
O Brasil é também o único dos Bric que vem conseguindo hegemonizar pacificamente seu sub-continente e também alcançando certa estabilidade e consenso estratégicos entre seus blocos de governo e de oposição. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um país onde sobra dinheiro, deve fazer mais pelo SOCIAL

Uma coisa havemos de concordar: hoje temos dinheiro sobrando em nosso país.
"Peraí gente"... deixe-me consertar isso, antes que seja tarde. Tem dinheiro sobrando no país. Para as pessoas desse nosso país, infelizmente a mobilidade social não tem sido tão frutífera assim, mas vale a pena concordar que melhorou muito, se a gente olhar onde estava e onde está hoje!
Mas um país onde sobra dinheiro como o nosso, tem que investir mais, e melhor. Nada contra o PAC, que a Sra. Dilma diz que vai continuar, mas ainda é pouco!
Quando alguem vai ter coragem de falar que o problema das drogas é hoje o inimigo público número 1? Tenho saudades de uma época em que a qualquer tempo, um inimigo público era combatido a ferro e fogo, sem demagogia.
Se o inimigo é duro, e se o inimigo é organizado, temos que fortalecer as nossas base. Não falo somente da instituição familiar não, porque estou cansado de perder amigos para o tal do "craque". Falo de fortalecer quem sabe e pode "bater" nesse tal de narco-tráfico.
Vamos fortalecer as nossas FORÇAS ARMADAS.
Precisamos de dinheiro para essas instituições. Precisamos de dinheiro para as polícias de milícia (este povo armado e organizado que é a nossa PM), precisamos de dinheiro para as nossas polícias organizadas, de ambito civil e de ambito federal. Precisamos de um exército forte nas fronteiras e nos nossos becos e morros, de navios protegendo as nossas costas, de helicópteros e de caças destruindo as plantações destinadas à suprir os fabricantes de drogas.
Por favor, D. Presidenta: não mande nosso dinheiro para fora do país. Ainda temos muita necessidade dele aqui mesmo...

Um país Rico, renascido das cinzas

Peço a Deus "Sabedoria aos nossos governantes".
Todas as noites, lembro-me de incluir em minhas orações um pedido de ajuda aos nossos governantes. Não que eu seja fervoroso ao extremo, mas é que o velho ditado ainda vale: gato escaldado...
Assim, tenho ainda a impressão de que vou me deitar com um valor de indice de inflação, e acordar com alguma coisa imensa no lugar do indice do dia anterior para nortear o meu dia seguinte. Claro que isso é só um medo infundado! Não, não e não. Acho mesmo do fundo do meu coração que este tempo não volta, que este tempo ficou no passado.
Mas tenho que confessar que algumas coisas me assustam: ouvir os noticiários da Rede Globo tentando manipular a opinião publica quanto aos riscos de uma moeda flutuante, quanto aos riscos de uma equalização de valores de moedas pelo mercado mundial tal qual é a taxa de conversação hoje, me assombra muito.
Um país globalizado como é o meu Brasil (lógicamente existem vários Brasis, dependendo de que parte do globo você se encontra), não pode se deixar influenciar por reporteres anunciantes de matérias pagas, direcionadas ao único propósito de aumentar os lucros de uma empresa que sempre exportou novela, e que vem sofrendo com um dólar equilibrado. Por favor, pessoas, vamos deixar de prestar atenção aos nossos próprios umbigos, e olhar ao nosso redor. Existem indices para indicar o nível da melhoria de vida da população... não podemos nos deixar influenciar por palavras direcionadas como as que temos ouvido nos jornais da manhã...