quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Toc, toc, toc... quem bate? É a COPA!!!

Novamente, saudações!
Será que os nossos governos se esqueceram de que o tempo não pára? Pois é... tem sempre um dia vindo logo após o outro, e independente de eleição, tempo nublado, BRIC ou qualquer outra coisa que se puder citar, o dia da COPA do Mundo no Brasil, vai chegar. E como vai ser? Será que vamos fazer feio frente ao resto do mundo, ou vamos varrer os problemas para debaixo do tapete e deixá-los lá enquanto o mundo assiste a COPA?
Li um único noticiário sobre o fim de semana. Os dados:
Feriado prolongado tem 2557 acidentes de transito
Marginal Tietê tem 12,3km de lentidão
Problema operacional afeta circulação de trens no Rio
(www.noticiasuol.com.br)
Ainda mais, tem notícia que nem se fala mais, de tão rotina que se tornou, exemplo: arrastão na Rio x Santos, na altura de Duque de Caxias - RJ, praia fechada para banhistas em Praia Grande - SP, Demora nos aeroportos, e por aí segue.
Cadê o ciclo de investimentos contínuos que o nosso governo prometeu? Ficou por isso mesmo?
Vamos acelerar o PAC, gente!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quando falta o "lobby" correto...

Estava eu aqui pensando: porque é tão dificil importar no nosso país? Ah...deve ser por causa da balança comercial...
Que nada! Patavinhas, se me entendem... o mercado de exportação é explorado por empresas comerciais, tão focadas no lucro empresarial quanto as empresas de importação o são. E tem mais: maioria das vezes, as empresas de importação são as únicas no sistema que realmente estão pensando numa evolução interna, ou seja, são as únicas saídas tangíveis ao país, em termos de evolução industrial e da capacidade produtiva. Explico: a dita balança comercial é mantida hoje a duras penas de exportações de commodities, que em miúdos significa exportação de matéria-prima para algum país "mais industrializado" que vai beneficiar, agregar valor, transformar em produto e vender ao restante do mundo, incluindo nós mesmos como prováveis compradores... Daí consiste em falar: quem é o verdadeiro vilão da história (e com "H" mesmo, porque é fato vivido desde nossos primórdios como nação)? A empresa que importou uma máquina das mais industrializadas e automatizadas que existem, ou aquela que mandou toda a produção de minério embora, quando ela própria tinha condições de transformar isso em aço vender no mercado internacional por preços até cem vezes maior?
Convido você, leitor, a erguer uma bandeira de basta para esta propaganda que dita que devemos exportar a todo custo. Ou realmente aquela empresa exportadora de minério (somente para dar exemplo claro de um tipo de commodittie exportado) não tem condições de importar máquinas suficientes para beneficiar este aço aqui no Brasil?
O Governo deve tirar as garras de cima dos importadores, e permitir o livre comércio entre as nações. Não digo aqui que a empresa exportadora é menos importante que a importadora, mas é que é muito mais dificil importar. Exemplo claro é o NovoEx... se faz tudo online, prático, rápido, "on-line"... E pra importar? Como é que faz mesmo? Os regulamentos não são os mesmos, praticamente falando? Então porque não tem acesso online? E o tal do Radar? Era pra que mesmo...

NovoEx "Atenção Exportadores"

A implantação do novo módulo do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), denominado Siscomex Exportação Web (Novoex), está marcada para o dia 17 de novembro, segundo publicação do Diário Oficial da União. O Novoex substituirá o módulo atual do Siscomex Exportação, lançado em 1993.
A modernização do sistema se fez necessária diante do expressivo aumento das exportações brasileiras nos últimos anos e do surgimento de novas tecnologias de comunicação e informação, além da defasagem tecnológica do sistema atual.
Com a mudança, o sistema para o comércio exterior poderá ser acessado diretamente na Internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais nos computadores dos usuários.
Além disto, o novo sistema migrará da plataforma do Sistema de Informações do Banco Central do Brasil (Sisbacen) para a plataforma do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Pelo Novoex, serão efetuadas apenas as operações comerciais (Registros de Exportação (REs) e os Registros de Crédito (RCs)), sendo que todas as operações aduaneiras continuam a ser realizadas da mesma forma nos sistemas da Receita Federal.

domingo, 14 de novembro de 2010

Tempos de oposição

Ando com uma saudade latente, e hoje parei pra pensar: que saudade é essa?
Fiquei lembrando do tempo em que existia em nosso país uma tal parcela da população chamada de "oposição".
Vou explicar: almoço na casa do cunhadão, domingão, e eu resolvi dar uma cutucada nas sobrinhas adolescentes, e de quebra no tal cunhado que foi PT de carteirinha nos bons tempos de Lula do PT, falando sobre as prováveis atitudes da nossa futura presidenta, Sr. Dilma. Eis que o assunto morreu ali, sem retórica, sem direito a réplica nem nada.
Pensei comigo: há alguns anos, um assunto desses virava diálogo pra lá de hora, onde cada um colocava um pouquinho de suas opiniões, e o tema seguia. Será que o futuro é tão certo assim? Resposta: não...o que tem faltado em nossa história contemporânea é justamente isso... as pessoas simplesmente não se importam mais.
O que falta então? Aí é que mora o problema. Há bem pouco tempo atrás, as escolas preparavam os jovens para pensar sobre o país, e esse mesmo jovem, ouvia constantemente que um grupo ou outro reinvindicava ações sobre os temas pertinentes, e as pessoas se engajavam nisso com afinco, e havia um fundamento para sempre existir alguém que se opunha, e alguém que se importava, de modos que os detentores da SITUAÇÃO pensavam "muitas vezes" antes de tomarem qualquer atitude.
Faz tempo que decidi dizer a todos que não faço parte de assuntos políticos, e há tempos me digo neutro em "conversas sobre política". Acho que essa é a raíz do nosso mais novo problema: todo mundo foi condicionado a falar ao mesmo tempo "não participo de assuntos políticos", e assim o país segue numa mão única, onde não existe OPOSIÇÃO.
Isso é um perigo para um país como o nosso, onde anda faltando liderança política, e onde anda faltando firmeza de caráter e de opinião. Devemos nos questionar mais sobre alguns assuntos, ou sobre a falta deles. Faz tempinho que estamos sendo negligentes e não nos importando mais com nossas reais necessidades. Ouvi um amigo dizer um dia desses, citando Platão: é alto o preço pago pelos homens que não se interessam por política...serem governados por homens interesseiros, ou seja, o desinteresse do homem de bem nos assuntos políticos, dá margem aos maus políticos para governarem. Será que estamos deixando nossos interesses de lado e dando margem para maus governantes? A resposta está aí...

sábado, 13 de novembro de 2010

Só pra constar... "A Origem"

Quem assistiu ao novo (nem tão novo assim) filme de Christoper Nolan, nomeado de A Origem, pode entender o valor de uma idéia! No filme, os personagens invadem os sonhos das pessoas, para roubar os segredos destas, mas neste mesmo filme, em determinado momento, os personagens têm que invadir os sonhos de alguem e lhe imputar uma idéia. "Quando a idéia é implantada no subconsciente de uma pessoa, ela pode mudar a vida dessa pessoa".
O poder de uma idéia é inegável. Uma boa idéia, bem desenvolvida no subconsciente de uma pessoa, pode nortear esta pessoa para o caminho do sucesso. Mas, se a idéia não for suficientemente desenovlvida, pode ao mesmo tempo acabar com essa pessoa. Normalmente, no decurso natural de cada ser, as idéias por ele assimiladas e por ele desenvolvidas, são congruentes às capacidades mentais e às capacidades fisicas dele próprio. Exemplo claro disso, é quando nos deparamos com alguma situação em que paramos e refletimos: porque não tive essa idéia antes? Normalmente, a idéia é isso: fruto do meio em que ela se desenvolveu. Somente alguns gênios vão além.
Independente da idéia, o importante é o desenvolvimento que se dá a ela. Portanto, devemos ter cuidado com as idéias que temos, e principalmente com as idéias que damos aos outros.

Alternativa ao Dólar

"Desde 2009, estamos chamando o BRIC para substituir o dólar nas transações. É um trabalho de convencimento", afirmou o Presidente Lula.
Segundo o presidente da Associação brasileira de comércio exterior (Abracex), Roberto Segatto, o único jeito de o Brasil conseguir encarar os EUA e a China é equipando o seu pólo industrial e reduzindo os impostos por meio de uma reforma tributária eficiente.
"Duas medidas são extremamente necessárias para amenizar os efeitos da queda do dólar, quer na importação ou na exportação, a primeira é a imediata renovação do parque industrial que apresenta média superior a 15 anos na tecnologia aplicada à produção. A segunda medida seria a redução da carga tributária que incide na produção média de 40%, como também a mão de obra, que chega a ultrapassar 100% do valor do salário. Portanto, uma política industrial que tivesse essa meta, e, que poderia também incentivar a importação de máquinas e equipamentos totalmente isentos de tributos, sem sombras de dúvidas iria possibilitar uma maior competitividade e amenizar a valorização do real frente ao dólar. Dessa maneira poderemos encarar os Estados Unidos e a China", relata Segatto.


Commodities
O preço alto das commodities agrícolas deve elevar a produção brasileira e os investimentos no setor agrícola do País. A afirmação é do analista da Cerealpar, Steve Cachia. Ele afirmou ainda que isso deverá ocorrer a partir da capitalização maior do agronegócio brasileiro, quando começa o período forte das exportações e pagamentos de safra no país, no início do ano que vem.
"O Brasil, como grande produtor e exportador, vai ser estimulado a produzir cada vez mais e continuar atendendo importadores como os países árabes", afirma Cachia.
"O açúcar está com o melhor preço dos últimos trinta anos. O algodão está com o melhor preço de todos os tempos." A maioria das commodities, entre elas a soja e seus derivados, está voltando aos patamares de 2008.

Comércio Exterior - Prioridade de Dilma

O início do próximo governo irá incentivar o comércio exterior. A afirmação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O governo da presidenta eleita Dilma Rousseff deve estimular cada vez mais o comércio internacional", declarou Lula.
A confirmação dessa meta veio com o anúncio durante a reunião do G-20, no qual os líderes do Brasil e da Coreia do Sul se comprometeram a dobrar o comércio bilateral e os investimentos nos próximos cinco anos, informou hoje o gabinete presidencial de Seul. "O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, pediu ao presidente Lula e a Dilma para fortalecerem as relações entre os dois países a fim de impulsionar suas atividades econômicas", informou a Dow Jones.
O Brasil é o maior parceiro comercial da Coreia do Sul entre as nações da América Central e do Sul. Atualmente, montadoras e siderúrgicas sul-coreanas estão desenvolvendo projetos em grande escala no País.
Outro fator que deve aliviar os empresários do setor internacional é a alegação de Lula de que irá combater as "deslealdades" dos Estados Unidos e da China, com relação a questão cambial. "O Brasil deve reagir às ações isoladas dos Estados Unidos e da China de desvalorização de suas moedas", disse o presidente ao completar "nossa principal briga é com os Estados Unidos e a China. Não dá para continuar do jeito que está com a guerra cambial. O que nós queremos é que os Estados Unidos valorizem a moeda deles e não desvalorizem como estão fazendo agora", acrescentou, lembrando que a desvalorização do dólar leva ao desequilíbrio da economia global e é prejudicial para os empresários do setor exportador brasileiro.
O presidente ressaltou que o Brasil adotou as medidas adequadas para impedir o avanço da crise financeira mundial. "O Brasil já está tomando as medidas que tinha de tomar. O Brasil não tem de ter medo de fomentar cada vez mais o comércio internacional. Nós temos condições de exportar mais no ano que vem".
Segundo Lula, o governo brasileiro deve assumir o papel de "mochileiro" para vender os produtos nacionais no exterior. De acordo com ele, a conduta não pode ser passiva. "A gente não venderá, se ficar em Brasília chorando. A gente tem de colocar nossos produtos como se estivessem em uma mochila."
O presidente defendeu a retomada das discussões sobre a sugestão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que outras moedas, além do dólar, sejam adotadas nas transações comerciais. Lula disse que os países que integram o BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - buscam alternativas ao uso do dólar.